Monthly Archives: November 2019

Tendência: O Óculos Grandão

A gente já falou aqui sobre como chegamos ao fim da era do basiquinho. Nas passarelas, ruas e campanhas publicitárias temos visto o uso de óculos grandões, por vezes com uma pegada mais vintage e outras mais ousadas com formatos de coração por exemplo. Hoje vamos falar um pouco mais sobre como usá-los, mesmo se tiver um rosto pequeno!

Para garantir um visual perfeito, não importando o tamanho das lentes ou do seu rosto, é preciso prestar atenção em três pontos importantes: Caimento no nariz, proporção e formato.

Caimento 

Quando um óculos é muito grande para nosso rosto, ele não terá um apoio correto no nariz, resultando em um óculos que ficará mais abaixo que o correto, e ficará apretado nas maçãs do rosto. Ao sorrir, seus óculos jamais deverão tocar a parte de cima das bochechas. O caimento correto é importante para qualquer modelo de óculos, mas quando estamos falando de óculos maiores ele é vital.

Proporção

Um óculos grande deve ser porporcional para o tamanho do seu rosto. Um modelo de óculos que fica grande em uma pessoa menor, pode ser o mesmo de tamanho normal de uma pessoa maior. Mas como saber o tamanho correto? Uma regra é buscar sempre uma armação que deixe sua pupila bem no centro da lente horizontalmente e que os olhos fiquem no terço superior da lente. As sobrancelhas devem sempre estar à mostra para não perder a expressão.

Formato

Naturalmente, se você já sabe que um formato de óculos fica bom, é só extrapolar o tamanho. Mas, se a idéia é ousadia, esse é o momento de arriscar. Os formatos de coração, gatinho ou os mais geométricos são perfeitos para mudar o visual com muito estilo e senso de humor.

 

 

O Uso da Inteligência Artificial na Oftalmologia

Tradução do original: https://www.aao.org/eye-health/news/artificial-intelligence-trends-in-eye-care

A Inteligência Artificial está se tornando cada vez mais comum em triagens, diagnósticos e nos tratamentos de doenças que afetam os olhos. A tecnologia já é usada online há algum tempo, em ferramentas de busca, reconhecimento de fala e em smartfones. Mas agora, seu uso está sendo desenvolvido para a área da medicina.

O número de dados e o poder de processamento de computadores estão acelerando o avanço da tecnologia através de algoritmos que conseguem “ler” esses dados e gerar conclusões.  Existem vários estudos que buscam entender o potencial da inteligência artifical para ajudar oftalmologistas no diagnóstico e tratamento de doenças. Ainda levará um tempo para que esses potenciais se concretizem, mas parece promissor.

Inteligência Artificial e o Reconhecimento de Imagens

O potencial uso de inteligência artificial tem ganhado popularidade em áreas que dependem de análise de imagens para o diagnóstico e tratamento de doenças. Especialidades como radiologia, patologia, dermatologia e oftalmologia são as principais investidoras nesse tipo de pesquisa e desenvolvimento.

Sistemas com base em I.A. – também conhecidos como deep learning computers, ou computadores de aprendizado profundo – são programados com várias imagens diferentes de olhos. Os algoritmos no sistema aprendem a diferenciar imagens de olhos saudáveis e olhos com anormalidades. Pesquisadores já testaram sistemas que usam:

  • Imagens da retina para reconhecer pacientes com risco de doenças cardiovasculares;
  • Imagens de raio-X que ajudam a identificar pneumonia pediátrica

A Inteligência Artificial pode também ser capaz de detectar retinopatia diabética e degeneração macular. É estimado que aproximadamente 61 milhões de adultos nos Estados Unidos tem alto risco de perda visual. Somente metade dessa população visitou um oftalmologista nos últimos 12 meses. Novas tecnologias podem trazer mais pessoas para o consultório, para diagnóstico precoce e tratamento, se orgãos de saúde fizessem a triagem inicial mais acessível. Em lugares com pouco acesso à medicina, esse tipo de inteligência artifical pode ajudar, com mais agilidade, diagnosticar e tratar doenças. A Inteligência artificial não irá substituir médicos, mas fará todo o atendimento muito mais eficaz.

Os Softwares já em desenvolvimento

Mais de 29 milhões de americanos tem diabetes. Essas pessoas tem risco de desenvolver a retinopatia diabética que pode chegar a cegar uma pessoa. Nos primeiros estágios da doença, ela não exibe sintomas fáceis de serem percebidos e não existem, em uma escala global, médicos o suficiente para fazer as triagens necessárias para todos os pacientes que necessitam de exames periódicos para acompanhar a doença. Seria exatamente nessa questão que o IDx-DR poderá ajudar. 

Máquina habilitada com o software IDx-DR

O IDx-DR é um software de inteligência artificial que detecta a retinopatia diabética que pode ser utilizado por médicos de cuidados primários e outros profissionais da saúde, que faz a análise da imagem do olho do paciente e determina se ele deve ou não ser encaminhado para um oftalmologista para um possível tratamento. Em março de 2018, um estudo publicado pela Academia Americana de Oftalmologia, determinou que o software pode identificar com precisão sinais precoces da retinoparia diabética e será uma base sólida para os próximos estudos sobre essa tecnologia.

A degeneração macular causa uma perda da visão central e não tem sintomas cedo, apenas sendo percebido quando a visão ganha uma característica borrada. Em fevereiro de 2018, um estudo publicado na revista Cell, apresentou um software que conseguia reconhecer os primeiros sinais da degeneração macular. Ele funciona como o IDx-DR, aprendendo a “ler” as diferenças entre imagens de olhos com sinais da doença e olhos saudáveis.

Com tantas pessoas no mundo com acesso limitado à profissionais de saúde, esse tipo de tecnologia pode ajudar muito com o tratamento e diagnósticos de doenças, prevenindo muito sofrimento desnecessário e um aumento de qualidade de vida.

Destaque AMAPÔ – SPFW

A marca brasileira AMAPÔ desfilou no São Paulo Fashion Week uma coleção colorida, cheia de  formatos inusitados em homenagem à cultura cearense. As estilistas Carolina Gold e Pitty Taliani assinam a coleção que brincou com proporções e estampas e que utilizou os acessórios perfeitamente, principalmente os óculos.

Feitos a partir do que parecem ser placas de acrílico cortadas à laser, os óculos tem design sofisticado, que lembram os cortes de couro que fazem os detalhes do artesanato brasileiro.

Amapo – SPFW N48
Inverno 2020
Foto: Zé Takahashi/ FOTOSITE

O styling do desfile foi impecável, começando pela escolha desse modelo “estrela” junto com a modelo de cabelo afro. Os ângulos retos e gráficos contrastam em harmonia com o cabelo afro redondo.

Amapo – SPFW N48
Inverno 2020
Foto: Zé Takahashi/ FOTOSITE

O modelo aparece novamente, dessa vez com a cor amarela!

Amapo – SPFW N48
Inverno 2020
Foto: Zé Takahashi/ FOTOSITE

Nessa imagem dá pra perceber direitinho a influência do artesanato de couro, ilustrado nas pochetes, no desenho dos óculos do desfile. Nessa versão em azul claro, compôe o look com muito estilo.

Amapo – SPFW N48
Inverno 2020
Foto: Zé Takahashi/ FOTOSITE

Aqui ele novamente na cor amarela.

Amapo – SPFW N48
Inverno 2020
Foto: Zé Takahashi/ FOTOSITE

O último formato diferente desfilado foi esse, que é um hibrido de máscara e óculos. Essa cor vermelha brilhante apareceu bastante nos últimos desfiles e gera um impacto muito forte, acho que veremos bastante óculos dessa cor no verão. Repare novamente como os formatos da camiseta e dos óculos seguem a mesma estética.

Adoramos mostrar os grandes talentos do design brasileiro por aqui, e ficamos felizes de ver a criatividade que nosso país tem para mostrar. Eles podem não ser os óculos mais práticos, mas que têm alto impacto visual, isso é inegável!